O que faz sucesso mesmo é a calcinha da vovó.

Pensar em lingerie geralmente leva a caminhos ligados à sensualidade, com peças pequenas, rendadas e com detalhes sexies. Ao contrário, itens de modelagens grandes são associados ao look das avós ou usados para criar personagens cômicos, como Bridget Jones, personagem de livros que deu origem a filmes no cinema, estrelados por Renée Zellweger. Mas nem todas concordam com essa diferença. Segundo o jornal inglês Daily Mail, calcinhas grandes estão de volta e não entram no guarda-roupa apenas de mulheres mais discretas ou acima do peso.A modelo Rosie Huntington-Whiteley, poor exemplo, posou para uma coleção de lingerie com calcinhas grandonas, da marca M&S Autograph e por aqui as marcas também investem nos modelos, feitos com materiais tecnológicos.
Segundo Renata Fernandes, gerente de marketing da Liz, as calcinhas grandes são uma necessidade. "A lingerie se baseia na moda. E desde 2003 há modelos maiores no mercado porque não marcam o corpo e deixam o visual mais elegante", explica.



De acordo ela, uma das campeãs de venda da marca é uma calcinha com modelagem de bermuda que até foi batizada com o nome de Best Friend (Melhor Amigo). "O tecido é fino, permite a pele respirar. Até pode ter cara de calcinha da avó, mas é cheio de tecnologia", completa.
O resultado sob a roupa não reflete, no entanto, na saúde do corpo. O cirurgião plástico André Colaneri, especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, afirma que uma calcinha pequena ou grande não têm influência no formato da silhueta a longo prazo.
"Sem dúvida nenhuma os modelos de calcinhas acompanharam as tendências da moda com o passar dos anos. Porém, nenhuma roupa tem o poder de moldar o corpo, modelando-o conforme a compressão. Logo, não creio que tenham nenhuma relação à estética corporal ou consequências médicas. É simplesmente uma questão de moda, de sentir-se bem com o vestuário. Por ser um país tropical, com culto à exposição do corpo, as calcinhas, assim como os biquínis no Brasil, têm uma tendência a serem menores do que em países não tropicais", afirmou.

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