Constantin Brâncuşi


Constantin Brâncuşi (Hobiţa, Romênia, 19 de fevereiro de 1876 — Paris, 16 de março de 1957) foi o mais célebre escultor romeno e um dos principais nomes da vanguarda moderna.

Estudou na Escola de Artes de Craiova de 1894 a 1898 e depois na escola nacional de Belas Artes de Bucareste de 1898 a 1901. Com o objetivo de completar a sua formação, chega a Paris em 1904 e se inscreve na école nationale supérieure des Beaux-Arts em 1905. O escultor romeno Constantin Brancusi, (1876-1957) foi uma figura central do movimento moderno e um dos pioneiros da abstração. Sua escultura é conhecida por sua elegância visual e uso de materiais sensíveis, combinando a escultura franca do camponês com a sofisticação da vanguarda parisiense. Depois de frequentar a Escola de Belas Artes de Bucareste e da aprendizagem da escultura de August Rodin, Brancusi viajou para Paris em 1904. Brancusi criou sua primeira grande obra, O Beijo, em 1908.
A partir deste momento sua escultura tornou-se cada vez mais abstrata. Passa a operar as formas através do polimento, como se tentasse ao mesmo tempo eliminar da escultura a representação e chegar a seu centro. Ao mesmo tempo, questiona o pedestal a partir da idéia de objeto que media a relação da escultura com o real. Passa, assim, a incluí-los esteticamente no problema da escultura. Entre outras, destacam-se na sua obra a Musa adormecida, A maiastra, O mundo, O pássaro e a Coluna sem fim. A escultura de Brancusi ganhou notoriedade internacional em 1913 Armory Show, em Nova York. Seu atelié em Paris foi preservado depois de sua morte e reconstruído ao lado do Centro Georges Pompidou, o Beaubourg, pelo interesse dedicada ao arranjo de suas esculturas, que em si foi pensado como problema artístico e foi documentado em fotografias e filmes pelo próprio artista.
Isamu Noguchi trabalhou como assistente de estúdio de Brancusi em 1927, Brancusi e lhe ensinou a esculpir a pedra e a madeira. Na década de 1930 Brancusi trabalhou em dois projectos ambiciosos escultura pública, a realizar um templo na Índia para o marajá de Indore e a instalação em Tirgu Jiu, Roménia, de sua Portão do Beijo, Tabela de silêncio e uma versão de 100 pés de altura de ferro fundido da Coluna infinita.
Em sua morte Brancusi deixou o conteúdo de seu estúdio para o Museu de Arte da Cidade de Paris, na condição de o estúdio ser instalado no museu em sua totalidade.






















Adriana Varejão

Adriana Varejão é atualmente uma das figuras mais importantes da arte contemporânea. Participou de mais de 70 exposições em diversos países e ganhou em 2008 um pavilhão dedicado à sua obra no Centro Inhotim de Arte Contemporânea. Participou de diversas exposições nacionais e internacionais, entre elas, na Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMa em Nova Iorque. Trabalha bastante com azulejos e está entre as mais bem-sucedidas do circuito mundial. Adriana Varejão - Figura de Convite I - Óleo sobre tela - 1997 Sua obra tem como base o período colonial brasileiro e se inspira nos botequin cariocas, mercados de carne e nos banheiros públicos europeus. Através da releitura de elementos visuais incorporados à cultura brasileira pela colonização, como a pintura de azulejos portugueses, ou a referência à crueza e agressividade da matéria nos trabalhos com “carne”, a artista discute relações paradoxais entre sensualidade e dor, violência e exuberância. Seus trabalhos mais recentes trazem referências voltadas para arquitetura, inspirada em espaços como açougues, botequins, saunas, piscinas etc, e abordam questões tradicionais da pintura, como cor, textura e perspectiva.






















Hirotoshi Ito


O japonês Hirotoshi Ito trabalha com pedras, mas de uma forma diferente. Elas são a base para esculturas que recriam todo tipo de coisa. De botas e bolsas a obras mais elaboradas como bocas, um canivete suíço dos Flintstones e tocadores de músicas funcionais



































Onde surgiu esse bigode?




     O Movember é um movimento anual, que teve início na Austrália e alcançou outros continentes por uma boa causa: a saúde masculina.
A proposta é que os homens (conhecidos como Mo Bros), iniciem o mês de novembro com a cara limpa e ao longo do mês, cultivem um bigode. A ideia surgiu entre um grupo de amigos, e embora pareça uma inocente brincadeira, tem a finalidade de promover conscientização e arrecadar fundos para a pesquisa e tratamento do câncer de próstata e depressão.

      As mulheres (conhecidas como Mo Sistas) também participam do Movember, usando bigodes falsos em apoio aos cuidados com a saúde dos tantos pais, irmãos, maridos, namorados e amigos que as rodeiam.
Desde seu início em Melbourne, Austrália, Movember cresceu e se tornou um movimento verdadeiramente global inspirando mais de 1,1 milhões de Mo Bros e Mo Sistas a participar, com campanhas formais na Austrália, Nova Zelândia, os EUA, Canadá, Reino Unido, Finlândia, Holanda, Espanha, África do Sul e Irlanda.
Além disso, Movember está ciente da atividade de Mo Bros e Mo Sistas, apoiando a campanha ao redor do mundo, da Rússia ao Rio de Janeiro.

     Independente do país ou cidade, o Movember trabalha para mudar hábitos e atitudes dos homens sobre sua saúde. O movimento procura educar os cidadãos sobre os riscos que enfrentam por falta de conhecimento sobre o próprio corpo, levando-os a agir e aumentando assim, as chances de detecção precoce, diagnóstico e tratamento eficaz. Homem deve sim procurar um médico sempre que possível ou necessário.

     Os recursos arrecadados pelo movimento, são administrados pelo Prostate Cancer Foundation of Australia e apoiam uma ampla gama de programas e soluções inovadoras, alinhadas com metas estratégicas nas áreas de educação, conscientização sobrevivência e pesquisa.

Qualquer pessoa pode ser um doador. Basta se registrar no site do movimento como pessoa física, ou como um time, customizar uma página e espalhar a novidade entre os amigos. É possível também, fazer doações através da página de um doador já registrado, sem necessidade de se registrar também.

     A BitPix abraçou essa causa. No dia 1º de novembro, os meninos se comprometeram em chegar ao trabalho de cara limpa, deixando apenas os pelos do bigode crescerem até o final do mês. As meninas colaboram com um bigode falso, para dar uma força também. Para quem curte aplicativos, o Movember disponibilizou primeiro para o Iphone, e logo depois na versão Android, o aplicativo do movimento, que providencia ao usuário interagir com a comunidade, visualizar e fazer doções, recrutar outros bigodudos e receber informações atualizadas.





Um dos meus poemas favoritos




O Homem e a Mulher

"O homem é a mais elevada das criaturas.
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono;
Para a mulher um altar.
O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher o coração, o amor.
A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo.
O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória;
A aspiração da mulher, a virtude extrema.
A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.
A supremacia representa força.
A preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher de todos os martírios.
O heroísmo enobrece; os martírios sublima.
O homem é o código; a mulher o evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é o templo; a mulher, um sacrário.
Ante o templo, nos descobrimos;
Ante o sacrário ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter cérebro;
Sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher um lago.
O oceano tem a pérola que embeleza;
O lago tem a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal; a consciência;
A mulher tem uma estrela: a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
Enfim...
O homem está colocado onde termina a terra;
A mulher onde começa o céu...

Vitor Hugo

Uma descoberta muito útil.



Por Rafaela dos Santos Oliveira



Curso o primeiro ano de Design de Moda da Faculdade Santa Marcelina  (uma das melhores do país na área) e uma coisa que sempre ouvi dizer (e agora na faculdade tem se tornado mais frequente) é que as pessoas envolvidas na área de Moda são fúteis. Sempre achei estranho por que nunca me considerei fútil, mas sempre pensei levando a mim em consideração e nunca parei para olhar outras pessoas.
Na faculdade, como todo mundo sabe, tem aquela leitura obrigatória que todo professor pede.
Tenho uma professora, Mariana Rocha (não é mera coincidência o sobrenome -  sim, ela é filha da escritora Rute Rocha) comentarista e crítica de moda conhecida e reconhecida que passou três livros como bibliografia obrigatória: Fashion Design, da editora COSACNAIF ( que considero bom), A Moda por Erica Palomino (que na minha opinião fala sobre tudo e acaba não falando sobre nada) e As 100+ O guia de estilo que toda mulher fashion deve ter de Nina Garcia.
Do primeiro, leio capítulos aleatórios dependendo da matéria, do segundo confesso que foi difícil terminar e do terceiro estou lendo e enfim, este me fez descobrir por quê as pessoas consideram profissionais e interessados por moda, pessoas fúteis.
O livro está dividido em capítulos por ordem alfabética e como o próprio nome já diz ele é um guia que ilustra quais são as 100 peças fundamentais que uma mulher fashion deve ter no guarda-roupas.
Como assim 100 peças? Isso as fundamentais, aquelas peças "chave" ou "coringa" como preferirem. Fora as outras. Não é difícil que uma mulher tenha essa quantidade de peças no guarda-roupa, mas pergunte para um homem quantas peças ele tem no guarda-roupa dele. A maioria vai responder entre 20 a 50 no máximo. E é o certo. Pra quê tanta roupa? Falo isso por mim. 
A escritora fala das peças, como elas podem ser usadas, algumas curiosidades do tipo quem inventou ou por que aquela peça foi criada (o que é bem interessante) e cita alguns estilistas ou designers conhecidos.
Quando li o Código Da Vinci do Dan Brown aprendi muitíssimo por que cada obra que era citada no livro eu ia pesquisar para ver como era. Com esse livro (infelizmente) não é diferente. 
Um dos capítulos que me chamou a atenção foi o que falava do colar de pérolas. "Toda mulher fashion tem que ter um colar de pérolas." Toda mulher fashion tem que ser feliz, isso sim! 
Enquanto conversava com uma amiga pelo Skype entrei no site de um dos designers que ela cita no livro. Seu nome é Mikimoto. Se tiver curiosidade coloque no Google imagens. Confesso que os colares, anéis, pulseiras, são lindos. Mas aí a grande questão: o preço. A marca dispõe de colares de 54 mil dólares! Considerando que o dólar está valendo 2,00 reais faça a conta,  108 mil reais num colar de pérolas. PELOAMORDEDEUS!!!!!!!
Adorei o protecionismo da presidenta Dilma em aumentar imposto de produtos vindos da China, na tentativa de segurar a economia, mas confesso ter ido a Feira da Madrugada (que acontece no bairro do Brás em São Paulo e onde no mínimo 50% dos produtos vendidos são chineses) e adquirido dois exemplares (falsos claro!) do famoso colar de pérolas. Mas o detalhe: eu paguei 4,00 reais cada um e voltei pra casa feliz com uma sacolinha cheia de colares e bugigangas.
Mas afinal, é mesmo necessário um colar de pérolas? Existe gente que paga isso num colar? (pior que existe). E aí cheguei a terrível conclusão; as pessoas envolvidas no mundo da moda são fúteis sim e isso inclui a mim (as vezes).
A mídia de um modo geral bombardeia nossos sentidos com produtos de todos os tipos, com propagandas e informações como uma avalanche que vai te engolindo, na finalidade de te fazer mais consumista e querer mais, sempre mais. 
Esse livro trata disso e a cada página que eu leio e que pesquiso sobre aquele determinado estilista me deixa mais enojada e descontente da carreira que eu amo tanto. Claro que não é esse livro que me fará desistir do sonho de uma vida, mas provar para a sociedade e pra si mesmo a diferença que existe entre as pessoas é tarefa difícil.
Cheguei a conclusão (e não é definitiva) que as pessoas se vestem como querem e como se sentem bem e feliz. Não importa se eu, ou a Mariana Rocha ou a Constansa Pascolato não goste. Importante mesmo é a pessoa estar feliz. E é felicidade que a gente busca não é mesmo?
Então a minha dica pra estar sempre na moda, seja feliz!